Gostei muito deste texto porque reconheci prontamente algumas situações nele abordadas. Os créditos são dados ao Jô Soares mas eu não tenho certeza. Muitos textos que circulam pela internet são atribuidos de forma equivocada ao Arnaldo Jabor, ao Fernando Veríssimo e ao Jô talvez para dar maior credibilidade. Mas uma coisa é certa: o autor conhece um pouco da profissão do professor e dos discursos que circulam nos ambientes escolares atualmente.
O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
1 comentários:
Adorei o texto. Concordo. É isto mesmo! O professor que leva horas e horas estudando para repassar suas pesquisas e conhecimentos para seus alunos. Não tem vocabulário. É...
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